
Um grupo de atléticas e experientes praticantes de esportes radicais, segue em direção ao que acredita ser uma caverna inexplorada.
Visitar um local desconhecido, nos traz a satisfação de ser o primeiro a descobrir os seus segredos. É uma sensação de conquista quase irresistível, pois poucos recusariam um feito histórico. Mas quem garante, que uma caverna cujo acesso não é tão difícil, já não tenha sido explorada? O problema não é chegar, mas sair deste território hostil e contar o que viu.
As garotas se reunem em um chalé que serve como última parada antes da viagem. A maioria já se conhece e seu histórico sugere diferentes motivos para entrar em território desconhecido. Uma aventura, uma chance de ter o seu nome na história, ou possivelmente uma forma de recuperação após uma tragédia. Enquanto elas se aproximam da caverna, recebemos instruções dos perigos deste tipo de esporte.
Quando um desmoronamento fecha a única saída, as seis amigas descobrem que além da escuridão e da escassez de suprimentos, elas não estão sozinhas. A cada passagem apertada, a cada acidente decorrente da hostilidade do local, vestígios de exploradores de diferentes épocas são encontrados.
As moças são espertas, sabem o que estão fazendo, mas o que aprendem rapidamente é que o local serve como uma gaiola gigante, para violentas criaturas de difícil descrição física. Criaturas que parecem estar lá há muito tempo e com muita fome.
Por quanto tempo elas conseguirão manter a cabeça no lugar e o espirito de camaradagem, com a possibilidade de deixar alguém na mão para salvar a própria pele?
O que são aquelas coisas? Seriam eles o elo perdido? Os descendentes das primeiras expedições àquela caverna? Certamente lembram seres humanos, mas seus atributos e deficiências sugerem uma adaptação tão apropriada ao ambiente, que os torna tão perigosos quanto piranhas em um rio. Eu digo piranhas, tamanho o frenesi que uma presa provoca nos habitantes da caverna. Etiqueta não é um ponto forte entre os habitantes e depois de um certo tempo, nem entre as visitantes e o molho jorra.
Gritar por ajuda é uma estupidez gigantesca, pena que isto é descoberto tarde demais. Pior ainda é tentar resolver facadas nas costas(figurativamente) com facadas na perna (literalmente).
O Abismo do Medo mostra que não importa quantas pessoas seguram na sua mão enquanto você corre perigo. São seis mulheres, mas poderiam ser trinta e não faria muita diferença. Na verdade só aumentaria o banquete.